O Cliente Quer Capa...
...Quem Tem Comunicação Sempre Escapa!
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terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Era uma vez... uma boa história!
Já viu alguém adormecer durante uma palestra de Steve Jobs?
Muito mais do que uma moda, o saber contar uma boa história tem vindo a provar o seu poder.
A técnica assume particular importância quando se pretende cativar as audiências, inclusive quando elas integram jornalistas a quem queremos passar a nossa mensagem de forma clara e eficaz.
Vencer o medo da plateia e conseguir "agarrá-la" tem muito que se lhe diga. Aqui ficam algumas dicas.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
O buzz do blogue!
Nesta semana que hoje termina, o grande buzz, deste fascinante mundo que é o virtual, foi a forma física de Jéssica Athayde. Depois de ter passado pela Meo Arena, onde visitou a segunda edição da In Beauty - feira de estética, cosmética e cabelo, a atriz rumou à Moda Lisboa para desfilar para a marca Cia. Marítima. Até aqui tudo normal. Anormal foi o que aconteceu depois. Uma imagem de Jéssica em bikini, com um texto no mínimo infeliz e cruel, no blogue Meninas de Batôn, gerou uma onda gigante de perplexidade, indignação e, posteriormente, de solidariedade. A autora do referido blogue aconselhava a atriz a comer menos hidratos de carbono, sugerindo com um humor sarcástico que Jéssica estava fora de forma física e não deveria, por isso, ter desfilado.
A atriz apressou-se a responder, à altura, no seu blogue pessoal: “Qual não foi a minha perplexidade quando observo que, a propósito de uma fotografia menos feliz, sou alvo de críticas, comentários desagradáveis e uma série de mimos, próprios deste mundo das redes sociais em que ainda nos estamos a habituar a viver. Estes comentários foram feitos na maioria por mulheres. Mulheres, vou repetir. Mulheres que são filhas, mulheres que são mães, mulheres que ainda não perceberam que cada vez que cedem à tentação de atacar outra mulher com base nas suas características físicas, estão a enfraquecer a condição feminina, em vez de lhe dar força. Estão a cultivar as inseguranças, as desordens alimentares, a escravidão da imagem”, escreveu.
Muitas foram as figuras públicas que vieram manifestar publicamente, principalmente nas redes sociais, a sua solidariedade a Jéssica Athayde e o caso acabou mesmo por ultrapassar as fronteiras virtuais. Os jornais e revistas sociais deram-lhe destaque, assim como alguns programas televisivos. Estou em crer, aliás, que esta história ainda não terá acabado...
Na minha opinião, este é um assunto típico de uma silly season, embora já um bocadinho fora de tempo, admito. Mas, como o próprio tempo está ‘desregulado’, não há o que estranhar.
Penso que, depois deste episódio, há algumas chamadas de atenção a fazer, designadamente:
- Qualquer um de nós pode fazer um blogue e escrever o que lhe apetecer! (ah, pois é!)
- Há cada vez mais gente que escreve em blogues;
- Há gente que escreve em blogues e que acha, por isso, que já é opinion leader;
- Há gente que escreve em blogues e que não sabe qual a diferença entre opinar e difamar;
- Por último, mas não menos importante, há muita gente a seguir diariamente estes blogues!
Em resumo: neste caso concreto, há males que acabam por trazer grandes benefícios. Que o diga a própria Jéssica Athayde, que caiu em graça junto da esmagadora maioria da opinião pública, e isso deverá trazer-lhe, certamente, novos e chorudos trabalhos. Também a marca Cia. Marítima deve estar a esfregar as mãos e irá, provavelmente, tirar dividendos deste incidente, já que nunca terá tido tantas referências noticiosas – positivas, diga-se! - como nos últimos dias.
Agora, pergunto eu: Havia necessidade de tanto estardalhaço?
Wellcome to the virtual world, dirão!
A atriz apressou-se a responder, à altura, no seu blogue pessoal: “Qual não foi a minha perplexidade quando observo que, a propósito de uma fotografia menos feliz, sou alvo de críticas, comentários desagradáveis e uma série de mimos, próprios deste mundo das redes sociais em que ainda nos estamos a habituar a viver. Estes comentários foram feitos na maioria por mulheres. Mulheres, vou repetir. Mulheres que são filhas, mulheres que são mães, mulheres que ainda não perceberam que cada vez que cedem à tentação de atacar outra mulher com base nas suas características físicas, estão a enfraquecer a condição feminina, em vez de lhe dar força. Estão a cultivar as inseguranças, as desordens alimentares, a escravidão da imagem”, escreveu.
Muitas foram as figuras públicas que vieram manifestar publicamente, principalmente nas redes sociais, a sua solidariedade a Jéssica Athayde e o caso acabou mesmo por ultrapassar as fronteiras virtuais. Os jornais e revistas sociais deram-lhe destaque, assim como alguns programas televisivos. Estou em crer, aliás, que esta história ainda não terá acabado...
Na minha opinião, este é um assunto típico de uma silly season, embora já um bocadinho fora de tempo, admito. Mas, como o próprio tempo está ‘desregulado’, não há o que estranhar.
Penso que, depois deste episódio, há algumas chamadas de atenção a fazer, designadamente:
- Qualquer um de nós pode fazer um blogue e escrever o que lhe apetecer! (ah, pois é!)
- Há cada vez mais gente que escreve em blogues;
- Há gente que escreve em blogues e que acha, por isso, que já é opinion leader;
- Há gente que escreve em blogues e que não sabe qual a diferença entre opinar e difamar;
- Por último, mas não menos importante, há muita gente a seguir diariamente estes blogues!
Em resumo: neste caso concreto, há males que acabam por trazer grandes benefícios. Que o diga a própria Jéssica Athayde, que caiu em graça junto da esmagadora maioria da opinião pública, e isso deverá trazer-lhe, certamente, novos e chorudos trabalhos. Também a marca Cia. Marítima deve estar a esfregar as mãos e irá, provavelmente, tirar dividendos deste incidente, já que nunca terá tido tantas referências noticiosas – positivas, diga-se! - como nos últimos dias.
Agora, pergunto eu: Havia necessidade de tanto estardalhaço?
Wellcome to the virtual world, dirão!
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Conseguir comunicar é meio caminho...
“Um líder é alguém que sabe o que quer alcançar e consegue comunicá-lo.” - Margaret Thatcher (13.10.1925/08.04.2013)
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Vestir um fato que não é o seu!
As eleições primárias do PS deram uma vitória clara a António Costa, com um diferencial maior do que o previsto. O desenvolvimento da campanha fazia adivinhar a vitória do ainda presidente da Câmara de Lisboa, uma vez que o até ontem secretário-geral do partido direccionou a sua campanha de uma forma errática, apresentando as suas comunicações num tom e num timbre em tudo diferente do que tinha usado para se tentar credibilizar. De Seguro estava estabelecida uma ideia de indivíduo sem chama, com sangue de barata, ponderado e pouco incisivo. Para uns por traço de personalidade, para outros por tacticismo. Certo é que não podia ter chegado à campanha interna a usar um tom contra o adversário interno, que nunca tinha usado contra o primeiro-ministro. Acabou com a imagem que tinha, que criou ou lhe criaram, e descredibilizou-se. Em comunicação, ajustar ao contexto faz todo sentido, querer fazer de alguém aquilo que ele não é tem sempre efeitos perniciosos.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Silly season gelada...
A chamada época ‘silly season’ acaba agora em Agosto, naquele
que é o mês de férias por excelência. As notícias, com a reabertura das diversas
instituições e serviços, bem como o retorno das pessoas ao normal funcionamento
laboral, deixam de ser ‘leves’ e os jornais esfregam agora as mãos por, finalmente,
terem notícias realmente importantes e/ou relevantes.
Este Agosto vai, no entanto, ficar marcado por notícias
tristes e que não são propriamente ‘silly’. O desaparecimento do actor Robin Williams,
da atriz Lauren Bacall, do jornalista Emídio Rangel ou ainda do jovem actor
português Pedro Cunha, deixaram-nos meio atordoados e com um amargo de boca.
Se por um lado vimos partir nomes gigantes, que fizeram manchetes,
aberturas de telejornais e muita tinta correu, por outro lado este Agosto foi
parco, felizmente, naqueles que são, normalmente, os grandes protagonistas do
verão: os incêndios! O clima ajudou, já que também foi parco em calor e noites
quentes. Fomos a banhos como os ingleses em Inglaterra: a medo! Com medo que
chova, com medo que vente, com medo dos baldes de água gelada… E eis que
chegamos à verdadeira ‘silly season’: os banhos de água gelada. Desde o nosso
CR7 até à Beyoncê, passando pelo ‘amigo’ Mark Zuckerberg, o José Mourinho ou
até o ex-presidente do EUA, George Bush, ninguém, ou quase ninguém, quis deixar
de entornar sobre si um balde de água gelada. Quem ficou a ganhar foram as
vítimas de Esclerose Lateral Amiotrófica e as suas associações que, assim, foram
recebendo generosos donativos dos famosos desafiados.
Confesso que gostei de ver as fotos, assim como os vídeos
que correram mundo através das redes sociais. Os gritinhos da Jennifer Lopes,
os grunhidos do jogador David Luiz ou o sorriso amarelo da ‘nossa’ Claudia
Jacques divertiram-me. Agora, para a ‘coisa’ ser de facto desafiante e
interessante, gostaria de os ver, a todos, a voltarem a fazer o mesmo, mas em
Dezembro. Também pode ser Janeiro. Aí sim, era coisa de gente corajosa!
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