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sábado, 12 de abril de 2014

Até onde pode ir a publicidade?

A publicidade é, talvez, a área onde a criatividade é cabalmente posta à prova. Uma das formas mais eficazes de atingir o consumidor é valorizar o produto vendável e, simultaneamente, denegrir ou fragilizar a imagem da concorrência. Em Portugal isso não é usual, mas em outras paragens, como os EUA,  isso é prática comum, e a luta de dois gigantes como a Coca-Cola e a Pepsi é o exemplo mais flagrante disso. O humor é uma arma de linguagem publicitária que, usado correctamente, facilita o contacto com o consumidor e torna a imagem da marca mais consistente e guardada na memória do consumidor. E o humor feito na base da comparação resulta sempre. Deve a publicidade ter limites nesse campo? Enaltecer os méritos do produto em termos superlativos já não denigre por inerência a concorrência?

Postagem feita por Paulo Maia

3 comentários:

  1. A publicidade deve ter limites quando "insulta" outra marca mas se basear-se na comparação e numa competição que apesar de agressiva, seja saudável e engraçada então concordo com que seja feita...

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  2. Será que na públicidade ligam aos meios para justificar os fins?
    Caso Pepsi e Ronaldo por exemplo...

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  3. Meus caros,
    Se eu disser que o produto x é menos eficaz que o meu, estou a comparar, e estou a denegrir, sem insultar. O que aconteceu com a Pepsi e o Ronaldo nem sequer é uma questão de comparação, é puro mau gosto, que teve o efeito de boomrang que ainda há dias vi num estabelecimento de restauração num shopping: "Se só tem Pepsi, não quero".

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