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quinta-feira, 10 de abril de 2014

O regresso de RAP e a gestão de imagem

Ricardo Araújo Pereira é um bom exemplo de gestão de imagem. A ascensão meteórica dos Gato Fedorento no panorama humorístico português, muito alavancada pela genialidade de RAP, corria o risco de sofrer um rápido desgaste, e até de ser pulverizado pelo aparecimento de novos valores. RAP temporizou e diversificou as suas aparições pela rádio, programas de debate, publicidade, crónicas nos jornais, mas tudo na medida de certa, talvez à excepção da publicidade, que começa a criar algum enfado. O regresso à televisão nacional, pelas mãos da TVI, está marcado para a próxima segunda-feira, dia 14 de Abril. O humorista estreia o programa “Melhor do que Falecer”...que é reaparecer!

Postagem feita por Paulo Maia

7 comentários:

  1. Será que esta reaparição na TV não pode ser vista também como uma forma de abandono em relação aos colegas do GF que tanto o ajudaram a chegar onde chegou; ou por sua vez, será que não é um anuncio do fim dos Gatos?

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  2. Isso já tem vindo a acontecer. Saltava à vista a diferença de qualidade, versatilidade, de RAP em relação aos outros elementos do grupo. E uma forma de fazer essa gestão, enquanto grupo, é mesmo adoptar um período sabático e criar grande expectativa para um regresso, quase sempre precedido de uma vaga de fundo a requerer esse regresso.

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  3. O RAP tem vindo a perder público pelas suas ideologias de esquerda radicalista e a sua costela ferranha encarnada. Deveria ser mais moderado e transparente nas suas análises. Assim..será facilmente esquecido.

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  4. Rute,
    Facilmente quando alguém chega ao topo perde fãs indefectíveis, o que não quer dizer que perca público e muito menos audiência. Depois, um humorista não é um jornalista, assume preferências clubísticas, ideológicas e bem. Não que um jornalista não o possa fazer, mas está mais exposto. RAP assumiu-se sempre e bem. E isso é que é transparência.

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  5. Caro Paulo, transparencia não signific influência. Nos últimos anos RAP tem vindo a exercer uma forte influencia junto do público que o segue, em especial os mais jovens, que revela fações menos dignas. Lembro episódios do RAP em que tudo que ia contra as idologias do próprio, tanto desportivo como no campo politico, era facilmente assunto de chacota e de humor fácil. Alguém com o estatudo dele, deve levar os leitores/teleespectadores a exercerem um direito de pensamento próprio e promover um caminho de pensamento livre e que promova o racicionio e o pensamento próprio e livre. Isso é a inteligencia de um humorista. Recorra-se ao exemplo de Herman José, Bruno Nogueira entre outros.

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  6. O país quer é pagode e futebol. O resto que se lixe!

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  7. Rute,
    O Herman é um excelente exemplo de má gestão da imagem, o que não belisca a sua qualidade enquanto humorista. E eu referia-me, desde o início, à boa gestão de imagem do RAP e não tanto à sua qualidade de humorista, que aprecio. Sou sensível a alguns argumentos apresentados, mas não era esse o meu ponto.

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